Anteriormente, aqui no Blog, falamos um pouco sobre a quarta revolução industrial, ou a indústria 4.0. Esta evolução que caminha para a consolidação do mercado busca a implementação de tecnologias de monitoramento remoto e a integração entre equipamentos e máquinas em sistemas conectados Machine to Machine (M2M). Tudo isso já acontece agora, especialmente em empresas que se preocupam com a gestão da inovação. Porém, as perspectivas é que os sistemas inteligentes e integrados tomem conta de todo mercado em um futuro próximo.
Neste artigo, vamos mostrar o que é o Machine to Machine, as diferenças desse conceito para a Internet das Coisas (IoT), assim como os impactos previstos desta. Vem com a gente!
O conceito por trás do Machine to Machine (M2M)
Basicamente, o termo Machine to Machine, ou em português, máquina para máquina, corresponde à tecnologia que permite a comunicação entre máquinas sem nenhuma assistência manual ou intervenção humana.
Assim, com o crescimento da Internet das Coisas, a necessidade de que aparelhos consigam trocar informação de forma independente cresceu, uma vez que a integração entre equipamentos e sistemas diferentes possibilita resultados melhores e mais rápidos no que tange a obtenção, tratamento e análise de dados e outros aspectos de condução e gerenciamento de objetos.
Assim sendo, a comunicação entre máquinas de forma autônoma se dá o nome de Machine to Machine. Apesar de o conceito M2M ser relativamente novo, a ideia de máquinas se comunicando de forma independente já é algo antigo, especialmente se for levada em conta os primórdios da telemetria, que pode ser considerada uma forma de comunicação entre máquinas. De qualquer maneira, é preciso entender os impactos dessa tecnologia de comunicação no contexto atual, e é isso que faremos a seguir.
Porque a comunicação M2M não significa, necessariamente, a mesma coisa que a IoT
Muitas vezes, ao se falar em comunicação Machine to Machine, é possível que haja uma incompreensão e, com isso, pode-se confundir o termo com o seu semelhante IOT (Internet of Things). É verdade que ambos apresentam proximidades no que tange a tecnologia por trás dessa conexão entre máquinas, outros sistemas e dispositivos. Entretanto, existem diferenças fundamentais e de importante conhecimento para um gestor que pretende investir nesse tipo de tecnologia.
A IoT é uma tendência tecnológica do uso de dispositivos inteligentes que se conectam e interagem para criar uma rede integrada de monitoramento, onde todos os dados são cruzados e estão à disposição do gestor tecnológico. Ou seja, a interação humana é uma premissa em se tratando de Internet of Things.
Em contrapartida, o M2M diz respeito a um ponto específico dessa ideia, quando máquinas usam a rede para se comunicar remotamente com essa estrutura integrada. Assim, elas monitoram e controlam sem necessariamente a participação humana, ou seja, o foco desse monitoramento/controle poderá ser o ambiente ou a própria máquina, sem o envolvimento de humanos durante processos.
Principais mudanças para a indústria e para a TI
Neste ponto, já ficou claro que o M2M é capaz de dinamizar e automatizar diversos processos que, atualmente, ainda precisam de pessoas como especialistas da área em questão, analistas, estatísticos e técnicos. Com o M2M, qualquer tipo de equipamento de uma fábrica, por exemplo, pode estar conectado com a internet trocando informações com sistemas como o CRM (Customer Relationship Management), o ERP (Enterprise Resource Planning) ou até entre eles.
Assim, este contexto impacta diretamente a área de Tecnologia da Informação em diversos sentidos. Da equipe de TI serão exigidos conhecimentos cada vez mais específicos para a programação e acompanhamento dessas máquinas. Além disso, a demanda por mão de obra humana no setor será menor e os processos serão mais ágeis. As máquinas terão capacidade de tomar decisões sozinhas a partir de pré-configurações e aprendizado de comportamentos padrões.
Conclusões
Para quem trabalha com Big Data já é possível perceber uma grande mudança com a utilização do M2M, uma vez que há um aumento considerável da quantidade de dados gerados e insights. Além disso, essa comunicação entre máquinas apresenta impactos positivos em diversos setores, como o setor imobiliário, de saúde, de gestão em telecomunicações, manufatura, implementação de cidades inteligentes, entre outros.
Ou seja, o Machine to Machine é uma tendência não apenas para otimizar o chão de fábrica ou processos de logística, mas também o mundo em que vivemos de maneira geral. Para um negócio sobreviver nesse novo mundo, a sua preocupação com automação, monitoramento e uso estratégico de tecnologia tem que começar hoje e agora.
Já pensou como os sistemas Machine to Machine podem impactar positivamente o seu negócio? Compartilhe esse post e dê sua opinião nas redes sociais!
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