Ao falarmos sobre transformação digital e, consequentemente, sobre este novo mercado voltado para autonomia e produtividade participativa, o principal desafio dos gestores é a adaptação dos colaboradores a uma dinâmica de inovação.
O design sprint é uma metodologia que apresenta soluções para esses desafios. Assim, esse método é capaz de conceituar e tangibilizar uma ideia, um produto, suas implementações e funcionalidades em um curto espaço de tempo. Quer saber mais? Continue a leitura.
O que significa Design Sprint ?
Desenvolvido pelo Google, o Design Sprint consiste em uma metodologia que visa conseguir comprimir semanas ou até meses de discussões em ciclos de no máximo cinco dias. Mais adiante, explicaremos como funcionam essas etapas, entretanto, vale a pena entender um pouco mais sobre a importância da metodologia.
Além da agilidade em novas soluções de produto, o Design Sprint traz uma cultura colaborativa dentro de uma empresa. Nesse sentido, todos os setores que participam do desenvolvimento colaboram em um grupo desafiador, desde pesquisadores, designers, desenvolvedores até o usuário.
Na prática: as etapas do Design Sprint
Segunda-Feira : Mapeie!
Essa etapa será a parte em que a equipe tomará uma visão geral do assunto. Para isso é preciso que o time compartilhe tudo o que sabe sobre o tema (problemas, ideias). Cada membro tem uma visão sobre o assunto de acordo com sua expertise.
As discussões estruturadas do primeiro dia criam um caminho para a semana de sprint. O resultado será a estratégia adotada.
Terça-Feira : Faça esboços!
Essa etapa é importante para gerar soluções. Para isso, será preciso fazer uma revisão das idéias existentes. Cada membro do time vai rabiscar suas ideias, sejam elas quais forem, colocando suas soluções no papel. Passados os esboços, o time analisa e discute todas as soluções, avaliando o que pode ou não funcionar. Ao final é feita uma seleção das melhores soluções.
Quarta-Feira : Decida!
Agora é a hora de escolher a melhor solução. Para isso, as soluções construídas pelo grupo serão filtradas e lapidadas, definindo uma única solução a ser prototipada. Com a solução decidida é definido um storyboard com um plano passo a passo para o protótipo. Assim, fica muito mais fácil ter um projeto integrativo, não é?
Quinta-Feira: Prototipagem!
Agora é hora de fazer acontecer! Parte do time deve se concentrar em construir um protótipo mais próximo do real possível, seguindo o storyboard já definido. A outra parte da equipe se dedicará em preparar os testes que serão essenciais para a próxima etapa.
Sexta-Feira: Teste!
No último dia o protótipo é posto à prova. Assim, usuários interagem com o protótipo e acabam gerando feedbacks reais sobre a sua experiência de utilização. Ao fim do dia o time se reúne para discutir sobre os feedbacks e validar se a solução é viável ou não. No final do Design Sprint, um modelo possível e já debatido é o ponto de partida para um desenvolvimento muito mais assertivo e informado pela experiência.
Mais algumas vantagens da metodologia…
A grande vantagem do Design Sprint é que ele consolida uma cultura de inovação e colaboração dentro de uma empresa. Ao unir todos os setores que participam do desenvolvimento em um único grupo participativo, é possível obter melhores resultados além de agilidade em novas soluções de produtos. Ao invés de um longo tempo a ideia e a sua realização, o Design Sprint condensa áreas multidisciplinares para um resultado rápido e coordenado com as mudanças do mercado.
Além disso, o método é um desafio para todos os colaboradores. Além de incentivar a criatividade, ao final de um Design Sprint, a empresa, o cliente, a equipe e até mesmo o usuário não serão mais os mesmos. O processo resulta em experiência, crescimento e autoconhecimento.
Na Listra Digital utilizamos o Design Sprint para compreender e solucionar problemas. Venha compartilhar essa experiência com a gente! 🙂
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