Provavelmente você já ouviu falar em front-end e back-end. Mas, afinal, você sabe a diferença entre essas duas etapas do desenvolvimento de um site ou app? Para além de “apenas” duas etapas, o desenvolvimento front-end e back-end dizem respeito aos diversos processos inerentes à criação, armazenamento, design, regras de acesso ao banco de dados, processamento e muito mais. Quer tirar algumas dúvidas sobre esse assunto ou quer entender um pouco mais sobre as etapas de desenvolvimento de um site ou app? Então vem com a Listra! 

A complexificação da computação 

A história da computação é permeada por transformações. Tais mudanças são sentidas não só no que diz respeito à tecnologia mas a sociedade e relações sociais como um todo. Pense na computação, por exemplo. Inicialmente, computadores foram pensados como máquinas capazes de calcular. Prever ciberneticamente a posição de um avião de caça, por exemplo, era uma das tarefas facilitadas a partir de computadores específicos para tal.  Muito dessa maquinaria, que antes era feita mecanicamente, com o auxílio de roldanas, cartões perfurados e disjuntores, foi gradativamente se transformando nos aparelhos de computação que possuímos nos dias de hoje, em nossos lares. 

Assim, se sucedeu até o desenvolvimento de aplicações Web, um sistema de comunicação mundial entre máquinas que seriam totalmente controladas pelo usuário através do próprio navegador (seja Chrome, Opera, Onion, Tor, Mozilla, etc). Através de um único software se tornou possível acessar um vasto número de aplicações.

Naturalmente, a expansão das funcionalidades das máquinas computadoras levou a uma alta complexificação em que as aplicações Web são produzidas e entregues, seja pelos próprios setores de tecnologia das empresas como pelas fábricas de software no mundo todo. Toda esta complexidade levou os profissionais de TI a serem obrigados a absorverem uma alta carga de conhecimento para suportar todas as camadas  das stacks destas aplicações. 

Mas, afinal, o que é stack? 

Stack numa tradução literal significa pilha, e pode se referir a diversos conceitos dentro da computação, desde estruturas de dados até o desenvolvimento de redes de computadores. Basicamente, em cada elemento de uma stack existe um subsistema que comporta, quando agrupados, o sistema como um todo.

Para tornar mais claro, imagine que a sua empresa precisa desenvolver uma aplicação web, por exemplo, um catálogo de carros disponíveis para aluguel e compra.Como estamos falando de um contexto em que há armazenamento de dados (os dados do estoque) provavelmente além da aplicação em si, precisaremos de um banco de dados.

Um diagrama inicial da sua aplicação será algo parecido com:

fonte: dti digital

Porém, para além disso, há ainda um desacoplamento entre a parte da stack que cuida da interface do usuário, ou seja a parte visual da aplicação com a qual o usuário interage e aquela em que há o tratamento das regras de operação e acesso aos dados da aplicação.

Front-end e Back-end

Temos a partir do exemplo acima um exemplo de  stack, que compõe-se de 3 subsistemas: a parte que cuida da interface de usuário podemos chamar de front-end, a parte que cuida do tratamento das regras de negócio e acesso aos dados podemos chamar de back-end e o banco de dados não precisamos renomear. Pronto! O diagrama expressa uma típica stack de desenvolvimento moderno e você agora sabe, mesmo que não aprofundado, o que significa algumas palavrinhas que circulam por aí sobre este contexto.

Se você quiser saber em mais alto nível a diferença dessas camadas e entender conceitualmente o que é front-end e quais os conhecimentos necessários para se especializar nessa parte da stack, continue acompanhando os conteúdos aqui do blog e das nossas redes sociais 🙂