Provavelmente você ouviu falar no ClubHouse, uma rede social apenas de áudio que vem dando o que falar em todo mundo. Dividindo opiniões, o ClubHouse foi criado pelo ex-funcionário do Google, Rohan Seth e seu colega Paul Davidson. O aplicativo replica a experiência das antigas salas de bate papo com o charme dos podcasts. Além disso, muita polêmica surgiu desde que o aplicativo foi lançado. Muitas pessoas não ficaram satisfeitas com a exclusividade, afinal, apenas os usuários do sistema IOS que possuírem convite podem fazer parte da rede.
Outro ponto de destaque é o engajamento de diversos famosos e influenciadores na rede social. O aplicativo passou a ter picos de download após o ingresso de pessoas como Elon Musk, Oprah, Drake e Ashton Kutcher. Quer saber mais sobre o ClubHouse? Leia o post completo!
Como funciona o ClubHouse?
Como foi dito anteriormente, para fazer parte da comunidade ClubHouse é preciso ter um convite. Após receber o seu convite e entrar,você terá dois convites disponíveis para dar a amigos. A partir deste momento,você vira responsável pelos seus convidados. Isto é, se a pessoa violar os termos de uso tanto ela quanto você, poderão ser banidos. Vishi….
Outro ponto é que o aplicativo funciona como salas de bate papo temáticas como música, tecnologia, cultura pop ou diversos outros assuntos que podem ser filtrados de acordo com as preferências do usuário.
Nessas salas, existem conteúdos abertos, ou seja, que qualquer pessoa pode ouvir o que está sendo dito naquele momento. Sendo assim, é possível interagir ao vivo com diversas personalidades famosas e, além disso, existem as salas privadas, para o usuário interagir apenas com amigos.
Fala que eu te escuto…
Nas salas, o usuário pode interagir de dois modos: como ouvinte e como “speaker” (ou orador); Caso você entre em uma sala como ouvinte e tenha vontade de falar, é necessário pedir para o moderador autorização. Além disso,outra particularidade da rede social é o fato de que não é possível gravar ou salvar as conversas. Assim, a timeline do ClubHouse, ao contrário da timeline de redes sociais como Facebook e Twitter, é constituída apenas por publicações ativas no momento.
Um dos problemas gerados pelo fato de não ter o conteúdo armazenado é a falta de comprovação diante de denúncias de assédio e racismo. Em outubro, o Clubhouse publicou uma nota condenando racismo, discurso de ódio e abusos e que pretende criar diretrizes para que os moderadores possam bloquear ou denunciar salas que violem os termos do aplicativo.
Por que o ClubHouse está crescendo?
Um dos motivos do rápido crescimento da rede social se deve a algumas estratégias comprovadas de hacking de crescimento utilizadas pelos desenvolvedores. Além disso, a exclusividade do Clubhouse atraiu muitas pessoas do Vale do Silício interessadas em um espaço seguro para falar com seus seguidores.
Outro ponto importante para a popularização do aplicativo tem muito a ver com as impressões dos usuários. Afinal, com o crescimento do público crescem também as críticas às políticas de moderação pouco claras. Os usuários levantaram preocupações sobre preconceito racial, misoginia, cyberbullying, desinformação, entre outros. O Clubhouse afirma que qualquer discurso de ódio vai contra as diretrizes da comunidade e garante adotar políticas mais sérias e restritivas.
De qualquer forma, o ClubHouse se mostrou como uma ideia inovadora diante de um mercado completamente competitivo e muitas vezes previsível.
Você já usou o ClubHouse? Compartilhe as suas impressões com a gente!
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